Mário de Andrade foi um dos artistas mais destacados da Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal em 1922.No segundo dia de espetáculos, durante o intervalo, em pé na escadaria do Teatro Municipal, leu algumas páginas de seu livro de ensaios "A Escrava Que Não É Isaura". O público, despreparado para a ousadia, reagiu com vaias. A Escrava que não é Isaura (1922-1924) é espécie de manifesto, e o texto é dedicado ao seu amigo Oswald de Andrade.
Na primeira parte desse texto, o poeta Mário de Andrade enuncia algumas fórmulas e receitas para a poesia. O que não deixa de ser irônico porque ele está contra o formalismo dos parnasianos.
Na segunda parte, Mário de Andrade mostra como deve ser feita a nova poesia: Tecnicamente: Verso Livre, rima livre, vitória do dicionário. Esteticamente: Substituição da ordem intelectual pela ordem subconsciente, rapidez e síntese, polifonismo.”
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