quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mário de Andrade na Semana da Arte Moderna


Mário de Andrade foi um dos artistas mais destacados da Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal em 1922.No segundo dia de espetáculos, durante o intervalo, em pé na escadaria do Teatro Municipal, leu algumas páginas de seu livro de ensaios "A Escrava Que Não É Isaura". O público, despreparado para a ousadia, reagiu com vaias. A Escrava que não é Isaura (1922-1924) é espécie de manifesto, e o texto é dedicado ao seu amigo Oswald de Andrade.
Na primeira parte desse texto, o poeta Mário de Andrade enuncia algumas fórmulas e receitas para a poesia. O que não deixa de ser irônico porque ele está contra o formalismo dos parnasianos.
Na segunda parte, Mário de Andrade mostra como deve ser feita a nova poesia: Tecnicamente: Verso Livre, rima livre, vitória do dicionário. Esteticamente: Substituição da ordem intelectual pela ordem subconsciente, rapidez e síntese, polifonismo.”

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